Muitos céticos da Bíblia consideram o Jardim do Éden como sendo a história mais fantasiosa das Escrituras, embasam suas teorias no argumento que os rios Pisom e Giom nunca existiram, pois o relato bíblico nos diz que do Jardim do Éden saia um rio e logo depois se dividia em quatro braços: Tigre, Eufrates, Pisom e Giom. O problema consiste que hoje apenas são visíveis o Tigre e o Eufrates.
No entanto, em 1971, o prof. Juris Zarins, da Universidade de Missouri (EUA), trouxe a tona uma descoberta incrível. Na época ele viajou as planícies arábicas disposto a tentar decifrar o mistério do Éden, com uma série de estudos geológicos o Prof. Zarins encontrou dois rios extintos (que só foi possível após uma análise minuciosa de fotos de satélite da região), esses rios batem milimetricamente com a descrição bíblica.
O Pisom corria pelo lado da Árabia Saudita e o Giom corria pelo atua Irã, entretanto o ponto que os quatro rios convergiam está hoje abaixo das águas do Golfo Pérsico (muito que provavelmente destruído pelo grande dilúvio).
Em face a essas descobertas deduzimos que a localização do Jardim do Éden está em um ponto central do Golfo Pérsico (inclusive o local que representa o Golfo Pérsico hoje é um planície que está acima do nível do mar, indicando que nem sempre aquele lugar fora banhado por águas marinhas, pois com o dilúvio acredita-se que as águas do mar tenham se elevado 120 metros).
Éden, o início da humanidade
O Jardim do Éden, Jardim das Delícias ou Paraíso Terrestre é na tradição das religiões abraâmicas o local da primitiva habitação do homem.
Na tradição bíblica, o Jardim do Éden, do hebraico Gan Eden, גן עדן, é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gen., 2 e 3), onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, planta um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.
A ordenança dado por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do jardim, excepto os da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mal. Ao desobedecer esta ordenança e comer esse fruto proibido, Adão e Eva eventualmente ficam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim.
O Jardim do Éden, a sua localização e a tentativa de reencontrar a felicidade perdida após a expulsão, são um dos temas centrais de múltiplas lendas e mitos e inspiraram inúmeros artistas, sendo uma das inspirações mais frequentes da arte européia.
Localização
Golfo Pérsico
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Fontes
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