A Babilônia era uma das cidades da Mesopotâmia, região ao sul da Ásia entre o rio Tigre e o Eufrates, no atual Iraque e terras circundantes. Veja o mapa da zona da antiga Mesopotâmia (termo que significa "terra entre os rios") (Fonte: Museu Americano de História Natural - Central Park - Nova Iorque - EUA)
Entre 2.000 e 700 a.C, o império assírio, de grande poder bélico, estendeu seus limites ao Mediterrâneo, às montanhas armênias, às costas do mar Negro, Chipre, Egito e Núbia. Em 625 a.C., a Babilônia, Estado acadiano, invadiu o território assírio, destruiu todas as cidades e exterminou seus habitantes. A conquista da Assíria aumentou o poder da Babilônia, que se tornou a mais notável cidade do oriente. O progresso econômico permitiu o seu embelezamento, com a construção de palácios, templos e dos famosos jardins suspensos. Em 539 a.C., Ciro, rei dos Persas, conquistou a Babilônia.
O sucesso dos assírios foi menor que a sua ambição: os novos territórios rapidamente anexados fizeram o império se estender tanto que se tornou difícil governá-lo. Na verdade, a arte de administrar não era o forte dos assírios, de modo que não tardou a desagregação interna de seu poderio, causado pelas seguidas rebeliões dos povos submetidos. E quem acabou por dar o golpe final nos assírios foram justamente os caldeus, os semitas do sul. Chefiados por Nabopalassar, que já servira aos assírios como governador de província, organizaram a insurreição e tomaram Nínive, a capital assíria, em 612 a.C.
Nascia, então, o império caldeu, também chamado Segundo Império Babilônico, e sete anos depois, morrendo Nabopalassar, entra em cena seu filho Nabucodonosor. Que tinha um objetivo bem definido: conquistar o que pudesse. Sem perder tempo, organizou o exército e lançou-se mundo a fora. Os primeiros a cair foram os egípcios; os assírios vieram logo a seguir. Os fortes dominados, chegou a vez dos fracos: o reino de Jerusalém, que havia conseguido resistir aos assírios, a Fenícia e a grande parte da Arábia. Ao todo foram 30 anos de guerras contínuas, Mas Nabucodonosor cumprira seu objetivo e podia então considerar-se, acima de qualquer suspeita, o mais poderoso soberano do Oriente.
2º Império Babilônico – Nabucodonosor (604 a.C. - 562 a.C.), é também conhecido como Nebuchadrezar II. Deu continuidade à época de prosperidade e hegemonia babilônicas. Durante seu reinado de 42 anos, a Babilônia atingiu seu período mais glorioso e ficou conhecida como a “Rainha da Ásia”. Construiu a Torre de Babel e os famosos Jardins Suspensos, considerados uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Líder militar de grande energia e crueldade, aniquilou os fenícios, derrotou os egípcios e obteve a hegemonia no Oriente Médio. Em 598 a.C. conquistou Jerusalém e realizou a primeira deportação de judeus, que seguiram para a Mesopotâmia, no episódio conhecido como “o cativeiro da Babilônia”.
Os babilônicos criaram a astrologia e a astronomia e aperfeiçoaram a matemática com a invenção do círculo de 360 graus e a hora de 60 minutos. Eram politeístas e divinizavam o rei.
Fonte: http://www.passeiweb.com
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